APRENDENDO
COM PARÁBOLAS
2023 março 2
Hoje vivi uma situação dicotômica... tão simples e tão trabalhosa. Remeteu-me para aquela parábola do Mestre maior, sobre o joio e o trigo. “Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro”.
Em casa, alguém preocupado em
gelar rapidamente a água, colocou a garrafa de vidro no congelador...
Muito simples, não é? Mas, quando a garrafa estourou, sem que
percebêssemos, os cacos (tipo estilhaços de granada...) se espalharam e se
misturaram com as pedras de gelo e o próprio gelo das paredes do congelador.
Ao ver o incidente,
rapidamente comecei a tentar (isso mesmo, tentar...) tirar os cacos de vidro,
preocupado em evitar um acidente real. Mas, o óbvio às vezes nos surpreende. Os
cacos são muito mais parecidos com gelo, do que eu supunha, principalmente
quando se fundem... Missão impossível.
Lembrei-me da parábola e tomei a sábia decisão: descongelei o
congelador. Calmamente, esperei até que todo o gelo do compartimento, bem como
as pedras de gelo derretessem e, só então, fui separando os cacos todos.
Simples né? Mas, tem cacos de
vidro que derreteram... e pedaços de gelo que não derreteram até agora! Ao
invés de me aborrecer, resolvi pensar.
Quantas situações, a gente
tenta resolver no calor (no meu caso, frio...) da raiva, da indignação? O
resultado, são conclusões e decisões precipitadas, ações não eficazes. Fruto da
impaciência e precipitação. Na vida pessoal e profissional, isso é fundamental.
Aprender a distinguir o joio do trigo, o gelo do vidro. Mas, sobretudo, ter a
tolerância, paciência e calma para analisar, antes de agir.
Podemos ferir pessoas, nos
ferir e, pior, causar um problema ainda maior do que aquele que tentamos
solucionar precipitadamente.
Aprendamos com o Mestre dos
mestres!
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