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SEJA COMPETENTE, TENHA ATITUDE!

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O DOM DE ENSINAR

Confúcio disse: “Diga-me, e eu esquecerei. Mostre-me, eu me lembrarei. Envolva-me, eu entenderei.” Independentemente, da nossa admiração pela cultura milenar oriental, essa frase é digna de muita, muita reflexão. Ensinar é, reconhecidamente, uma nobre missão e, muitas vezes, assumida por pessoas que tem interesse, mas não se aprofundam na significância da experiência. Aparentemente, eu me descobri educador um pouco tarde. Foi em 2004, quando fui convidado a substituir emergencialmente uma professora que saia de licença. A partir daí, foram 10 anos, 6 instituições, 5 cursos diferentes e 21 disciplinas. Mas, de fato, tenho ótimas recordações do ensino médio, quando meus colegas pediam para estudar comigo... O divertido era que eu, na verdade, estava aprendendo para explicar a eles. Isso construiu em mim, uma autoconfiança muito conveniente. Melhor! Contaminou minha personalidade com um desejo incontido de ensinar. Ensinar com devoção, com dedicação e com amor. Não apenas pela profi

TREINAMENTO NÃO É ANTIBIÓTICO

  A minha trajetória na área do Marketing foi, no mínimo curiosa e, sem dúvida, intensa e extensa. Convicto de que a Propaganda era a m eta, comecei a trabalhar na Panasonic do Brasil, mas muito rapidamente comecei a me envolver com o Planejamento de Marketing. Evidentemente, um desafio imenso, sobretudo porque ainda não contávamos com o suporte de laptops e as maravilhosas ferramentas disponíveis hoje. No entanto, a maior descoberta pessoal veio do trabalho em conjunto com o Overseas Training Center, da Matsushita (fábrica da Panasonic, no Japão). Desenvolvemos um ciclo de Seminários para a equipe de Marketing e Vendas, durante mais de um ano. Além da longa imersão, pude sentir a importância do treinamento contínuo. E, desde então, passei a usar minha vocação didática em todas as empresas que trabalhei e, mais tarde, em minha própria empresa de Consultoria e Treinamento. Continuei investindo no conceito de que treinamento não é um evento, uma ação isolada e temporal. Treinamento é mov

SER MULHER. ESSE SER AMADO.

Todo homem acha que, apesar de não ser, sabe o que é. Pretensão nossa. Mas, perdoável. Na verdade, o que queremos dizer é que não queremos ficar assim tão acomodados, sem interesse em entender a natureza feminina. Afinal de contas, conhecer a mulher deve fazer parte das nossas habilidades, se tivermos a pretensão de ser amados por elas. E também porque ninguém ama o que não conhece. Amar e ser amado. Com certeza, essa deve ser a combinação perfeita para sintetizar a mulher. Mulher é amor. E amor é essa coisa que reúne tantas atitudes, tantos gestos inexplicáveis. Explicáveis somente quando partem de uma mulher. Amor (incondicional) de mãe, amor (compreensivo) de esposa, amor (leal) de amiga, amor (solidário) de cidadã, amor (eterno) de quem nasceu para ensinar o que é o amor. Gosto de dizer que um dia só não bastaria para homenagear a mulher. Sei que todos dizem isso, ainda que seja por ser politicamente correto... Mas, eu digo por convicção. Minha mãe me ensinou

REFLEXÕES INEVITÁVEIS DE ANO NOVO

Eu sou aposentado. Não... eu estou aposentado!  E cada vez que faço essa afirmação, sinto um incômodo na alma. Nunca, realmente, pensei em parar de trabalhar. Mesmo porque, a idade não limita as minhas atividades.  Então, ano após ano, renovo meus projetos com a mesma ousadia (e um pouco de irresponsabilidade) dos meus 17 anos. Essa foi a idade em que comuniquei aos meus pais que sairia de casa para viver na Capital. Já tinha emprego acertado e lugar para morar.  Desde então, minha vida é uma montanha russa e nunca um carrossel.  E quando chega ao final... eu compro outro ingresso e subo de novo.  Acostumei-me a ser procurado pelas pessoas para ouvir e opinar. Acho que tenho algum imã...  E a idade passou a me trazer pessoas mais jovens. Trabalhar na docência potencializou meu prazer de ensinar e, num dado momento, eu não sabia mais se estava ministrando aula ou fazendo consultoria e vice-versa. O que sei é que até hoje, converso (graças a tecnologia) com muitos ex-alunos que se tornar
  MEUS FILHOS   Meus filhos não são mais c rianças. Ah... como eu gostaria que ainda fossem. Lembro-me do primeiro olhar que, iludido, pensei que era para mim, me reconhecendo como pai. Lembro-me dos primeiros passos que não foram passos... Lembro-me também das quedas, do choro de dor de ouvido, daquela cólica impossível de adivinhar... Mas, lembro-me, acima de tudo da cumplicidade, da confiança que tínhamos um no outro. As perguntas curiosas sobre as coisas e, mais tarde, as perguntas curiosas sobre a vida... Costumamos dizer que não queremos que os filhos cresçam. Pode ser verdade. Porque, apesar do desejo de vê-los adultos, independentes, decidindo a própria vida, temos medo de vê-los adultos, independentes, decidindo a própria vida. Provavelmente, seja um medo infantil, resquício daquele tempo em que também fomos crianças e não queríamos perder as pessoas que nos rodeavam. O fato é que, como pai, sinto a falta daqueles tempos de educação, quando pensávamos que sabía
  A BANALIZAÇÃO DO “MELHOR” Quando eu era jovem tomei conhecimento do método VER-JULGAR-AGIR. Até havia um livro que alguém me presenteou e, hoje, não sei onde foi parar. Aliás, também não sei onde foi parar essa atitude... Naquele tempo foi muito relacionado aos movimentos religiosos, mas eu não vejo porque limitá-lo dessa forma. Afinal, não deveria ser assim com todas as coisas que vemos, ouvimos e lemos? Então, ao que parece, não é o método que está esquecido... é essa prática que, a meu ver, está estreitamente ligada ao bom-senso. Ah, me esqueci. O bom-senso também está meio fora de moda. No entanto, agora, mais do que nunca, deveríamos VER e JULGAR, antes de AGIR. Lembro-me que numa disciplina de Comunicação, analisamos um texto que revelava o comportamento (atual naquela época) das pessoas atingidas pela Mídia. Uma frase saltava aos olhos: “se foi divulgado na TV, deve ser verdade!”. Se isso me assustava antes, agora me apavora. Eu não gosto de bloquear as mensagens, ju