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UM ANO PARA APRENDER O QUE NÃO FAZER

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SEJA COMPETENTE, TENHA ATITUDE!

  Mas, afinal de contas, como medir a nossa competência? Como medir essa competência em alguém, se isso depende dos nossos conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades específicas? De fato, o diferencial numa pessoa é reconhecido pela combinação de seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes. Juntos, se refletirão nos resultados obtidos em cada tarefa, cada trabalho, cada desafio. Melhor ou pior, representam a competência do indivíduo. Atualmente, ninguém contesta, as informações estão democraticamente disponíveis para quem quiser... e, quem quiser, pode transformar isso em conhecimento. Facilmente podemos alcançar um treinamento teórico sobre O QUÊ queremos saber. Ficar na teoria é idealizar, precisamos de mais. E podemos também ao longo da vida, acumular diversas habilidades. O limite, algumas vezes, pode ser físico. Mas, podemos ter múltiplas habilidades e, praticando os conhecimentos, saber COMO fazer muitas coisas. No entanto, é a atitude que o indivíduo ...

O DOM DE ENSINAR

Confúcio disse: “Diga-me, e eu esquecerei. Mostre-me, eu me lembrarei. Envolva-me, eu entenderei.” Independentemente, da nossa admiração pela cultura milenar oriental, essa frase é digna de muita, muita reflexão. Ensinar é, reconhecidamente, uma nobre missão e, muitas vezes, assumida por pessoas que tem interesse, mas não se aprofundam na significância da experiência. Aparentemente, eu me descobri educador um pouco tarde. Foi em 2004, quando fui convidado a substituir emergencialmente uma professora que saia de licença. A partir daí, foram 10 anos, 6 instituições, 5 cursos diferentes e 21 disciplinas. Mas, de fato, tenho ótimas recordações do ensino médio, quando meus colegas pediam para estudar comigo... O divertido era que eu, na verdade, estava aprendendo para explicar a eles. Isso construiu em mim, uma autoconfiança muito conveniente. Melhor! Contaminou minha personalidade com um desejo incontido de ensinar. Ensinar com devoção, com dedicação e com amor. Não apenas pela p...

TREINAMENTO NÃO É ANTIBIÓTICO

  A minha trajetória na área do Marketing foi, no mínimo curiosa e, sem dúvida, intensa e extensa. Convicto de que a Propaganda era a m eta, comecei a trabalhar na Panasonic do Brasil, mas muito rapidamente comecei a me envolver com o Planejamento de Marketing. Evidentemente, um desafio imenso, sobretudo porque ainda não contávamos com o suporte de laptops e as maravilhosas ferramentas disponíveis hoje. No entanto, a maior descoberta pessoal veio do trabalho em conjunto com o Overseas Training Center, da Matsushita (fábrica da Panasonic, no Japão). Desenvolvemos um ciclo de Seminários para a equipe de Marketing e Vendas, durante mais de um ano. Além da longa imersão, pude sentir a importância do treinamento contínuo. E, desde então, passei a usar minha vocação didática em todas as empresas que trabalhei e, mais tarde, em minha própria empresa de Consultoria e Treinamento. Continuei investindo no conceito de que treinamento não é um evento, uma ação isolada e temporal. Treiname...

SER MULHER. ESSE SER AMADO.

Todo homem acha que, apesar de não ser, sabe o que é. Pretensão nossa. Mas, perdoável. Na verdade, o que queremos dizer é que não queremos ficar assim tão acomodados, sem interesse em entender a natureza feminina. Afinal de contas, conhecer a mulher deve fazer parte das nossas habilidades, se tivermos a pretensão de ser amados por elas. E também porque ninguém ama o que não conhece. Amar e ser amado. Com certeza, essa deve ser a combinação perfeita para sintetizar a mulher. Mulher é amor. E amor é essa coisa que reúne tantas atitudes, tantos gestos inexplicáveis. Explicáveis somente quando partem de uma mulher. Amor (incondicional) de mãe, amor (compreensivo) de esposa, amor (leal) de amiga, amor (solidário) de cidadã, amor (eterno) de quem nasceu para ensinar o que é o amor. Gosto de dizer que um dia só não bastaria para homenagear a mulher. Sei que todos dizem isso, ainda que seja por ser politicamente correto... Mas, eu digo por convicção. Minha mãe me ensinou ...

REFLEXÕES INEVITÁVEIS DE ANO NOVO

Eu sou aposentado. Não... eu estou aposentado!  E cada vez que faço essa afirmação, sinto um incômodo na alma. Nunca, realmente, pensei em parar de trabalhar. Mesmo porque, a idade não limita as minhas atividades.  Então, ano após ano, renovo meus projetos com a mesma ousadia (e um pouco de irresponsabilidade) dos meus 17 anos. Essa foi a idade em que comuniquei aos meus pais que sairia de casa para viver na Capital. Já tinha emprego acertado e lugar para morar.  Desde então, minha vida é uma montanha russa e nunca um carrossel.  E quando chega ao final... eu compro outro ingresso e subo de novo.  Acostumei-me a ser procurado pelas pessoas para ouvir e opinar. Acho que tenho algum imã...  E a idade passou a me trazer pessoas mais jovens. Trabalhar na docência potencializou meu prazer de ensinar e, num dado momento, eu não sabia mais se estava ministrando aula ou fazendo consultoria e vice-versa. O que sei é que até hoje, converso (graças a tecnologia) com m...
  MEUS FILHOS   Meus filhos não são mais c rianças. Ah... como eu gostaria que ainda fossem. Lembro-me do primeiro olhar que, iludido, pensei que era para mim, me reconhecendo como pai. Lembro-me dos primeiros passos que não foram passos... Lembro-me também das quedas, do choro de dor de ouvido, daquela cólica impossível de adivinhar... Mas, lembro-me, acima de tudo da cumplicidade, da confiança que tínhamos um no outro. As perguntas curiosas sobre as coisas e, mais tarde, as perguntas curiosas sobre a vida... Costumamos dizer que não queremos que os filhos cresçam. Pode ser verdade. Porque, apesar do desejo de vê-los adultos, independentes, decidindo a própria vida, temos medo de vê-los adultos, independentes, decidindo a própria vida. Provavelmente, seja um medo infantil, resquício daquele tempo em que também fomos crianças e não queríamos perder as pessoas que nos rodeavam. O fato é que, como pai, sinto a falta daqueles tempos de educação, quando pensávamos ...